Devocional: Diante da Cruz (João 19.17-37)
Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós… encravando-o na cruz. (Cl 2.14.)
Três cruzes: rudes, toscas, sombrias, tenebrosas,
Trazendo mensagem de morte, nada formosas.
Falando de espanto, horror, dor atroz,
Nada de encanto ou beleza para nós.
Na primeira: suplício, vergonha e condenação
Ao ser pendurado… a reflexão:
A volta ao passado, lembranças de fatos,
Mostrando só culpas de um coração.
Arrependimento naquele momento
Que vinha do peito daquele ladrão,
Que, orando, pedia com voz de lamento,
Mas, com confiança, em seu sentimento:
“Lembra-te de mim ao vir em teu reino.”
“Lembra de mim.”
Neemias e Davi também oraram assim.
E Jesus respondeu:
“Sim, hoje estaremos juntos ali;
Livres da dor, do fel, do amargor,
Em paz de verdade, em serenidade, na eternidade!”
À esquerda do Mestre, na cruz pendurado,
Um coração revoltado se debatia,
A Cristo feria, com acusação,
Com indiferença, cruel rejeição:
“Aos outros salvou. Oh, desce da cruz,
Salva-te a ti e a nós, oh, Jesus.
Se de Deus és Filho, destrói essa cruz!”
Mas Cristo, no meio, amando e perdoando,
Sua vida entregando, a vitória nos deu!
E a cruz que o trazia, seu corpo prendia,
Tornou-se o seu trono. Vitória afinal.
Seu sangue vertido por todo o perdido,
Triunfo nos trouxe sobre todo o mal.
Da cruz de Jesus emana tal luz
Que o caminho nos mostra, que ao céu nos conduz.
Rude e sangrenta cruz. Símbolo da vitória,
Da glória do meu bondoso Jesus!
Arrependimento ou rejeição: essas são as atitudes de todos os homens em relação a Jesus diante da cena da cruz. Arrependimento e confissão trazem salvação; rejeição, a morte eterna. De que lado você está?
PAI, EU QUERO JESUS COMO O MEU SALVADOR E SENHOR DA MINHA VIDA. AMÉM.
Por Ângela Valadão Cintra