Devocional: liberdade para brilhar
O jovem lampião, com o pavio novinho e o vidro protetor na mais clara transparência, se encontrava afixado no alto da cozinha, na casa da fazenda. Estava feliz e iluminava com todas as forças cada detalhe sob sua luz. Entretanto a chama, orgulhosa, começou a dizer que não precisava do protetor de vidro e que este a atrapalhava a propagar sua luz por todo o ambiente. E reclamou tanto que o lampião cedeu aos seus caprichos e retirou o vidro que a protegia. Não deu outra. A corajosa chama lutou o mais que pôde contra o vento, mas este era realmente mais forte e a derrotou com facilidade. A chama se apagou. E agora todos estavam na mais densa escuridão.
Jesus disse: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida (Jo 8.12). E, no sermão do monte, ele falou que somos a luz do mundo e precisamos deixar a nossa luz brilhar diante dos homens para que todos possam ver Deus, o Pai celeste, através de nossas boas obras. Mas, assim como o pequeno lampião, nós também temos “protetores de vidro” que impedem que todo o vento de doutrina ou os ventos contrários possam apagar a chama do Espírito de Deus que arde em nosso coração. Esse protetor é o escudo da fé, invisível aos olhos humanos, mas bem real no reino espiritual.
Essa proteção necessária está na obediência à Palavra de Deus. A fé anda junto com a obediência. Crendo nas Escrituras e vivendo na prática de seus ensinos, estaremos deixando nossa luz brilhar. E, resplandecendo nas trevas deste mundo, estaremos mostrando aos outros o caminho da verdadeira vida.
Não apagueis o Espírito, nos adverte o apóstolo Paulo (1Ts 5.19). Precisamos da chama do Espírito para brilhar. Necessitamos da proteção da obediência à Palavra para nos manter firmes no nosso posto: no velador… e brilhando.
PAI CELESTIAL, É MARAVILHOSO PERTENCER-TE E TER A CHAMA DO TEU ESPÍRITO SANTO ARDENDO EM NOSSO CORAÇÃO. AJUDA-NOS A VIVER EM OBEDIÊNCIA E SEMPRE DEBAIXO DA TUA PROTEÇÃO, E QUE OS OUTROS POSSAM VER A TUA PRESENÇA EM NÓS. AMÉM.
Por Ângela Valadão Cintra